quarta-feira, 15 de maio de 2019

PAPAZU




Alguns deuses desempenharam um papel benéfico para a proteção contra os flagelos demoníacos. 
Divindade retratada com o corpo de um leão e a cabeça e braços de um homem barbado foi pensada para afastar os ataques de demônios-leão.
Pazuzu, o Rei dos Daimons dos Ventos, também foi conhecido como Fazuzu e Pazuza, um deus de aparência demoníaca com um rosto canino e corpo escamado, possuindo garras e asas, podia trazer o mal, mas também podia atuar como protetor contra ventos malignos ou ataques de demônios lamastu
 Demônios eram vistos como bons ou maus, antigamente acreditava-se que os daemon maus seriam agentes dos deuses enviados para cumprir as ordens divinas,  como punição pelos pecados, podiam atacar a qualquer momento, causando doença, indigência ou morte. 
 Os demônios podem incluir os fantasmas zangados dos mortos ou espíritos associados a tempestades.
 Na mitologia suméria, Pazuzu era o rei dos demônios do vento, filho do deus Hanbi. Ele também representava o vento sudoeste, que trazia as tempestades e a estiagem.
 Pazuzu era conhecido por trazer a estiagem e a fome nas estações secas e as pragas nas estações chuvosas. Apesar de ser considerado um demônio do mal,
Pazuzu era invocado em amuletos para lutar contra a deusa maligna Lamashtu, um demônio feminino ( Esposa de Papazu) 
Amuletos, retratando Pazuzu, eram colocados no pescoço de mulheres grávidas a fim de protegê-las do demônio Lamashtu, os amuletos eram também colocados na mobília do que era também invocado como proteção contra doenças trazidas pelos ventos, especialmente pelo vento oeste.
O filme O Exorcista, refere-se ao demônio Pazuzu.
Pazuzu faz parte de mitologia suméria, e sua origem remonta a cerca de mil anos a.C.
Em  representações de Pazuzu, é que elas costumavam mostrar o demônio com a mão direita para cima e a esquerda para baixo, simbolizando criação e destruição — ou, ainda, vida e morte, relação à aparência de Pazuzu, estatuetas, figuras e amuletos que sobreviveram à passagem do tempo retratam esse demônio como tendo corpo humano, mas revestido de escamas, com garras de águia no lugar dos pés e cabeça de cão ou leão. 
Além disso, ele era dotado com um par de asas e cauda de escorpião.
Na Antiguidade, era comum que as pessoas atribuíssem as mais variadas doenças e males à ação de espectros e demônios, e arqueólogos encontraram diversas plaquinhas de proteção que traziam invocações a Pazuzu.
 Esses objetos frequentemente eram colocados nos locais que abrigavam os doentes e serviam tanto para pedir que o demônio levasse a doença embora e ajudasse na recuperação do paciente, bem como para que ele impedisse o ataque de espíritos do mal.
O curioso é que, apesar de ser invocado para proteger doentes e evitar males, Pazuzu também podia espalhar enfermidades.
 Segundo os mitos, seu hálito ardente era capaz de disseminar a calamidade e a morte, assim como infectar quem provocasse sua ira. Interessantíssimo:
Na explicação sobre Pazuzu na concepção da Besta, nós encontramos seu número 107. Kenneth Grant explica que este número é o número do anjo de Leão, OVAL, o mensageiro da Besta.6 Oval literalmente significa "ovo", e por essa razão refere-se ao Aeon do "filho", ou Aeon de Set, no qual está ainda em forma embrionária.
 Em muitas das teologias antigas do mundo, esse Aeon final é a era da destruição, quando o Mensageiro da Besta, Pazuzu, entregará sua palavra: o uivo do pestilento vento do deserto.
 Os antigos terão reconhecimento dessa palavra [n]o terrível "grande dragão" : ATEM, de quem o número é 440, isso é também o número do "aniquilador", "cessar", "desaparecer", e, significativamente, "completo", ao qual deve se referir ao término do ciclo, como ATEM, é também a deusa da periodicidade, idêntica a terrível deusa hindu, Kali a destruidora.
Interessante também notar que 107+333=440.
 Essa formula pode representar o sopro ultimato do vento da devastação da boca do "grande dragão", ATEM, a Besta do Apocalipse.
No relato dessas concepções para o antigo demônio do vento sudeste do Oriente Médio, nós podemos entender porque esse símbolo foi considerado com tal temor e terror. 
Como o mais cruelmente destrutivo demônio do panteão das criaturas nefastas, o demônio do vento representa a destruição da vida humana.
Realiza verdadeiros milagres, uns dos campos de atuação mais senteida pela envergadura da celebridade situa dentro da riqueza envergadura material.
Notas:
1.Maple, p.18 /2.Cavendish, Richard, The Powers of Evil (Routledge, Kegan & Paul 1975)

3.Grant, Kenneth, Nightside of Eden (Muller 1977)

4.Symonds, John, The Great Beast, p.126-145 (Mayflower 1973)

5.Grant, Kenneth, Outside the Circles of Time p.133, (Muller)

6.Ibid p.247

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